domingo, 5 de março de 2023

Concurso público Correios: saiba quais os próximos passos para o certame.


concurso Correios está no radar e é uma necessidade tanto para a empresa quanto para o contribuinte, que relata uma piora na prestação dos serviços nos últimos anos. Mas, o que é preciso para que a seleção ocorra? Como funciona o processo de autorização deste edital?

Diferente dos órgãos federais da Administração Direta, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não precisa, necessariamente, de uma autorização do Governo Federal para realizar o seu concurso público.

Assim como os Correios, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) também não precisam de aval para realizar concursos.

Isso porque essas empresas são da Administração Indireta, ou seja, têm autonomia para gerir os seus quadros.

No entanto, por ter o Estado como o seu controlador — o Governo Federal controla 130 estatais, conforme dados da 23ª Edição do Boletim das Empresas Estatais Federais  —, os Correios precisam dialogar para realizar a seleção.

Mesmo sem depender diretamente do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, pasta que atualmente é responsável pelos avais, a empresa já informou à Folha Dirigida que aguarda um posicionamento do Ministério do Planejamento.

Neste último caso, a pasta é comandado pela ministra Simone Tebet e tem como função planejar a administração governamental, assim como os custos e a viabilidade orçamentária de projetos.

Desta forma, os Correios não precisam do aval do Governo Federal, mas, conforme a atual gestão, são orientados a pleitear essas autorizações, em busca de uma segurança financeira por parte do Estado. 

A necessidade da seleção vem se mostrando urgente para a empresa. No 3° trimestre de 2022 em comparação com o final de 2021, houve uma redução líquida (desligamentos menos contratações) no conjunto das estatais de 13.732 empregados. Somente nos Correios foram menos 1.721 postos.



Veja como foi o último concurso Correios

Sem investimentos nos últimos anos, a estatal viu sua força de trabalho diminuir. O último edital para carteiro, cargo com maior necessidade de pessoal, foi publicado em 2011.

Em 2012, os Correios pediram 13.727 vagas para o Ministério das Telecomunicações, sendo 10 mil para uma nova seleção e as demais para chamar os aprovados do ano anterior. 

Já em 2016, sem essa promessa se cumprir, os Correios anunciaram cerca de 2 mil vagas. As oportunidades seriam para agente de correios, de nível médio, nas atividades de carteiro e operador de triagem.

As oportunidades seriam distribuídas pelos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal. 

As remunerações seriam de R$2.885,37 e de R$2.348,87, para carteiro e operador, respectivamente, já incluindo benefícios e adicionais. No entanto, quem atuasse também aos sábados receberia R$3.017,42.

Os Correios chegaram a elaborar um projeto básico do concurso. Nele, havia a previsão dos candidatos serem avaliados por meio de provas objetivas de:

  • Língua Portuguesa;
  • Matemática; e
  • Conhecimentos Gerais.

Além de teste de esforço físico e exame médico admissional (para os convocados). A seleção, no entanto, não saiu do papel.

Em 2017, os Correios realizaram concurso para a área de Segurança do Trabalho. O resultado final dessa seleção saiu em janeiro de 2018.

Foram oferecidas 88 vagas para os níveis médio/técnico e superior. Foram contempladas as áreas de Medicina, Enfermagem, Engenharia e Segurança do Trabalho.


Informações do Folha Dirigida.



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