sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Concurso do IBGE para efetivos tem se mostrado necessário diante do suporte inadequado ao pessoal temporário.


Com o Censo Demográfico 2022 em andamento, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística trabalha com mais de 200 mil temporários em seu quadro de pessoal.

No entanto, com a coleta em curso, a necessidade de um novo concurso IBGE para efetivos tem sido apontada por categorias ligadas a autarquia.

"O número insuficiente de servidores efetivos do IBGE tem resultado em um suporte inadequado ao pessoal temporário. Esses fatores estão diretamente relacionados aos problemas relatados pelos recenseadores", diz a Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ASSIBGE).

Em abril deste ano, o Instituto confirmou o envio de um novo pedido ao Ministério da Economia, com o objetivo de obter uma autorização para o preenchimento de 2.503 vagas efetivas, nos seguintes cargos:

  • analista de planejamento, gestão e infraestrutura e tecnologista em informações geográficas e estatísticas (1.004 vagas);
  • pesquisador em informações geográficas e estatísticas (11); e
  • técnico em informações geográficas e estatísticas (1.488).


O pedido também trouxe a previsão de gastos com salários, caso o concurso seja autorizado para os cargos acima, sendo eles: R$8.488,47 (analista), R$9.389,06 (pesquisador) e R$3.677,27 (técnicos).

Na ocasião, o IBGE reforçou que, ao longo dos últimos anos, a autarquia vem sofrendo progressiva redução do seu quadro de servidores, em decorrência de exonerações, falecimentos e, especialmente, aposentadorias.

"O concurso mais recente foi realizado em 2015 e, mesmo com essas reposições, não foi possível garantir um quadro mínimo para a manutenção das atividades desta instituição", disse o IBGE.

Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, além da situação alarmante de redução do seu quadro de pessoal, 25% do total de servidores já pode requerer aposentadoria.

"Esse quantitativo pode ser ainda maior, uma vez que, para esse levantamento, foi computado, exclusivamente, o tempo de trabalho no IBGE registrado no SIAPE (sem considerar o tempo de contribuição destes servidores fora desta Fundação)", explicou a autarquia.



Fonte: Folha Dirigida. 

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