Ao todo, segundo o Governo do Ceará, serão oferecidas 200 vagas, que irão contemplar 13 etnias. Conforme os últimos editais, o Governo do Ceará costuma exigir o nível superior na área ou o nível médio na modalidade normal.
As vagas serão distribuídas para os anos iniciais e finais do ensino fundamental, além do nível médio, nos seguintes componentes curriculares:
- Linguagens e suas Tecnologias;
- Ciências da Natureza e Matemática e suas Tecnologias; e
- Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas.
O concurso contará com três etapas, sendo elas: prova escrita, aula e avaliação de títulos.
O anúncio foi feito pela governadora Izolda Cela, na tarde da última terça-feira, 17. Segundo a chefe do Executivo Estadual, a confirmação de um novo edital faz com que isso fortaleça a presença, a carreira e o compromisso desses professores nas 29 escolas que são da responsabilidade direta da Secretaria da Educação (Seduc).
"Com isso, podemos afirmar e nos comprometer cada vez mais com a oferta de educação nas comunidades indígenas, que têm seus direitos e todo potencial para ser desenvolvido", destacou Izolda Cela ao justificar a ação.
Diante do anúncio, a governadora informou, ainda, que a portaria que vai instituir a comissão organizadora já será publicada. O grupo contará com representação indígena, da Seduc e também da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
"Agora, vamos botar a mão na massa para que em nenhum momento pare esse processo. Nosso compromisso é que tudo possa acontecer o mais rápido possível. Estivemos o tempo todo em uma mesa de negociação, olhando as vagas. Tudo isso foi construído com cada um. É um marco importante para que a gente possa construir uma educação cada vez melhor", disse a secretária da Educação, Eliana Estrela.
Para a coordenadora da Organização dos Professores Indígenas do Ceará, Cristina Pitaguary, o concurso é uma demanda antiga que chega para levar estabilidade à categoria e esperança.
"É um momento histórico que a gente já espera há 30 anos. Nossa classe de professores indígenas já está com quase 700 professores. É uma porta que está abrindo para que, futuramente, aconteçam outros. Hoje, vamos poder ver que alguns professores vão ficar estáveis (em suas salas de aula)", disse a representante dos docentes.
Fonte: Folha Dirigida.
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